sexta-feira, 21 de julho de 2017

Minhas mãozinhas 👐🏼😢😍

Ah mãozinha, já te odiei tanto, tive tanta vergonha de você na adolescência, já passei por constrangimento, já quis te arrancar fora de tanto que doía...
Hoje eu te amo! Cada cicatriz, cada atrofia são marcas de guerra. Elas contam uma história, uma história de dor e superação!
Obrigada por fazer tudo o que eu preciso!
Você só podia doer menos de vez em quando né linda? 😉😗❤️👐
Cadê as mãozinhas da página?
Obs: coloquei as fotos originais nos comentários! Eu estava sem crise no dia e os anéis e esmalte foram para as fotos (eu prefiro fazer minhas unhas pois algumas manicures torcem os dedos, mesmo eu avisando sobre)
Luciana Ferreira

Acalmando a tempestade dentro de mim ⛈️⚡️😌

Inspira, expira... Acalma seu coração! Nada dura para sempre, vai passar! Pode ser que não completamente, mas ficará suportável.
Porque a gente se adapta, a gente é muito mais forte e flexível do que imaginávamos antes do diagnóstico.
Nada de desespero minha flor!
Tem coisas que podemos controlar, outras não...
Que Deus renove suas forças! 😘💪🏽❤️
#ArtriteReumatoide #Lúpus #Fibromialgia #EspondiliteAnquilosante #Esclerodermia
Luciana Ferreira

A plantinha da Esperança 🌱

 A Esperança dentro de nós é como essa plantinha em solo seco, que fica anos sem receber água e fica sequinha e morre. 
Mas se um pinguinho de água cair nesse solo, ao menor sinal de boas notícias ela ressuscita! Novamente cheia de força e com muita vontade de crescer! 
Somos assim, conscientes da nossa situação, conscientes de que não há cura ainda pra #ArtriteReumatoide #Fibromialgia #Lupus #Esclerodermia #EspondiliteAnquilosante e mesmo nesse solo árido de más notícias, dores diárias, decepções, cansaço e frustrações, teimamos em acordar todos os dias em busca dessa gotinha de água pra podermos florescer novamente! 
 O outono da vida tem castigado nossas almas, mas cremos que Deus olha por nós e a primavera vai chegar! 
Resista ao outono, sonhe com a primavera! E ao cheiro das águas floresça! 
Mil beijos e uma semana regada de boas notícias pra vocês! 😍❤️
Luciana Ferreira

quarta-feira, 15 de março de 2017

Minha experiência com o SUS e a Defensoria Pública!

 Olá lindinhas!😍❤

  Eu já havia comentado com vocês sobre a internação do meu sogro e como eu acabei aprendendo "na marra" algumas coisas sobre o SUS e Defensoria Pública, e eu vou tentar dar umas dicas pra vocês. Coisas que se eu soubesse antes teria agido de forma diferente!
  Meu sogro chegou à Upa de Engenho de Dentro por volta das 5h da manhã, a Upa estava vazia e o atendimento e diagnóstico foi super rápido e eficiente. Após os primeiros socorros, ele foi levado para a Sala Vermelha (É um lugar na Upa que tem cuidados mais intensivos). Depois de umas 3h ele foi levado para a Sala Amarela, onde o paciente pode ficar com um acompanhante e ondeaguardar a recuperação ou a transferência, caso necessite de uma cirurgia ou exames invasivos, no caso do meu sogro o cateterismo.
Aí que começa a nossa saga para conseguir uma transferência e é aí que você pode usar as dicas para agilizar o processo!

 O SUS funciona com duas listas: o SISREG e o SER. O SISREG é o Sistema Nacional de Regulação, fazendo a regulação de vagas onde a origem do atendimento foi uma Upa, Clínica da 

Família ou Postos de Saúde ( é ligado à prefeitura). O SER é o Sistema Estadual de Regulação é ligado ao Estado e transfere pacientes para hospitais Municipais, Estaduais e da União. Aqui no RJ, eles unificaram essa fila de Regulação, mas na prática isso não ocorreu nessa reportagem aqui o Secretário fala sobre fazer essa unificação sair do papel a partir de fevereiro de 2017. (Mas como vi na prática ainda não aconteceu pois ainda há duas filas). E meu sogro estava nas duas e diariamente o estado do paciente é atualizado, fazendo com que casos mais graves tenham prioridade.
  O problema é que sabemos que nem o Estado e nem o Município dá conta da demanda de urgência.  Aí entra a Defensoria Pública, que foi algo que fez toda a diferença no tratamento do meu sogro.
Você sabia que pode entrar com uma liminar pedindo a transferência em 24h para um Hospital Público e que se em 24h essa vaga não surgir o Estado paga os custos de um Hospital particular de médio porte? (foi indicado um de médio porte pelo fato dos de grande porte terem uma maior dificuldade em encontrar vagas).

Como isso funciona?

 A Upa possui uma assistente social, ela é a pessoa que te dará os documentos para serem levados à Defensoria. No nosso caso ela deu o endereço da Defensoria aqui do Rio de Janeiro um outro documento contendo informações sobre o paciente. Eles te mandarão ir sem o laudo médico, mas insista pois isso agiliza e muito o processo de transferência!
 Munido de documento de identidade, carteira de trabalho, comprovante de residência (seu e do paciente), laudo médico indicando risco de morte (com a data do dia em que você for no Plantão Judiciário) e os dados do paciente (entregues pela assistente social).
 Meu esposo foi até Plantão Judiciário noturno, que funciona no Foro Central da Comarca da Capital, com entrada pela Rua Dom Manuel, Centro - Rio de Janeiro, das 18h às 11h.
 Logo pela manhã recebemos a notícia maravilhosa da transferência dele para UTI Coronariana do Hospital Miguel Couto. 
 Nessa segunda feira ele fez um cateterismo e foram colocados 2 stents. Hoje ele está na enfermaria e acreditamos que a alta ocorrerá em breve!



Para assuntos relacionados a falta de medicamentos ou coisas do tipo, é preciso fazer uma triagem pelo telefone 129 (atendimento ao cidadão RJ). Após essa triagem você pode comparecer no endereço Rua São José, 35, 13º andar e dar continuidade ao processo.


Pra terminar um resumão das várias áreas que a Defensoria Pública atende:



  • FAMÍLIA, por exemplo: pensão alimentícia, separação, divórcio, união estável, regulamentação de visitas, investigação de paternidade (DNA), tutela, curatela, guarda de menores, adoção, etc.
     
  • CÍVEL, por exemplo: problemas com vizinhos, regularização de imóveis, condomínios, aluguel, despejo, defesa do consumidor, indenizações, problemas de posse, inventários, alvarás, etc.
     
  • CRIMINAL: defesa dos acusados em processo criminal e acompanhamento do cumprimento da pena de quem foi condenado. Lembre-se que no atendimento na área criminal, por força do princípio Constitucional da Ampla Defesa, qualquer pessoa poderá ter sua defesa patrocinada pela Defensoria Pública, e, em caso de réus com posses, poderá o Juiz fixar honorários em favor do Centro de Estudos Jurídicos da Defensoria Pública. 
     
  • FAZENDA PÚBLICA, por exemplo: fornecimento de medicamentos, de educação, indenizações contra o estado ou município, problemas com concursos públicos do estado e do município, Previdência Social do 
  • estado ou do município, multas, DETRAN, problemas com cobrança de impostos e taxas, etc.


Fontes: Site da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro e experiência própria.

Mil beijos cheios de corticóides 😘 ❤ 



quinta-feira, 2 de março de 2017

Fibromialgia


Fibromialgia: os desafios de uma doença invisível




 Apesar de não ser identificada em exames laboratoriais, a forte dor pode prejudicar muito a rotina das pessoas. Principal tratamento é com a prática de exercícios físicos regulares

 Sentir dores intensas por todo o corpo e ainda lidar com a desconfiança de quem não entende os sintomas. O duplo desafio é constantemente narrado entre pessoas diagnosticadas com fibromialgia, uma dor crônica caracterizada por se disseminar por várias partes do corpo e provocar fadiga, distúrbios de sono e episódios depressivos.
“No começo é bem difícil de você mesmo aceitar a doença, e também é ruim porque as pessoas acham que você está fazendo corpo mole”, descreve o servidor público e músico Hélvio Sodré, de 33 anos, 10 deles debaixo do diagnóstico da fibromialgia.
Por ser silenciosa, não detectável em exames laboratoriais e não causar qualquer transformação externa na pessoa, muitas vezes a fibromialgia é vista como um transtorno apenas psicológico. “Como boa parte dos pacientes sofre muito porque tem dor crônica, eles acabam sendo imputados como doentes psicológicos, o que não é verdade. Eles sentem dor mesmo”, reforça o reumatologista e coordenador da Comissão de Dor, Fibromialgia e outras Síndromes de Partes Moles, da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), José Eduardo Martinez.
Apesar de nem todos os pacientes com fibromialgia apresentarem depressão, o médico destaca a existência de uma relação entre as doenças. “A dor crônica leva à depressão e a depressão leva à dor crônica. Hoje a gente considera a depressão como fator agravante de quem tem fibromialgia”, explica o reumatologista.
 A origem da doença ainda não é totalmente conhecida. Contudo, já foi constatado que os fibromiálgicos apresentam alterações no sistema nervoso para o controle da dor. “A predisposição genética é uma das possíveis explicações, mas também há uma relação com estresse. Pacientes que têm uma vida em que foram submetidos a um número maior de fatores estressores têm tendência a ter mais dor”, argumenta José Eduardo.
No caso de Hélvio, as dores começaram embaixo da escápula esquerda. “Começou do nada, até i

maginei que fosse uma dor muscular por ter dormido de mau jeito. Tentei fazer fisioterapia,
massagem, acupuntura, mas não passava, e ela começou a irradiar para outros lugares no corpo”,
relembra.
 “Normalmente existem dois caminhos que levam as pessoas a ter dor no corpo”, avalia José Eduardo. “Ou a pessoa já tem alguma doença que gera dor, como um problema de ombro, ou uma doença reumática, e na não resolução dessa dor localizada, ela acaba, ao longo do tempo, se generalizando. Outro caminho é o estresse crônico, que leva a tensão muscular, que gera dores musculares, o que acaba culminando em uma dor fora de controle e generalizada”, aponta.
De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Dor Crônica, do Ministério da Saúde, dados norte-americanos mostram que 31% da população têm alguma dor crônica, acarretando incapacidade total ou parcial em 75% dos casos. A fibromialgia acomete mais as mulheres na faixa etária de 30 a 55 anos, mas existem alguns casos em pessoas mais velhas, crianças e adolescentes. Por isso, a sociedade alerta para a importância de os pais observarem sintomas como dor desproporcional a lesões ou excesso de fadiga. A SBR calcula que, no Brasil, a doença afete cerca de 3% da população.

Diagnóstico e tratamento


 Com a dor persistente, Hélvio Sodré procurou um reumatologista. Por meio de um exame em que o paciente deve manifestar dor em ao menos 11 dos 18 locais esperados de pontos musculares dolorosos, e a partir da exclusão de outras condições clínicas, como doenças reumáticas e distúrbios primários do sono, finalmente ele acabou diagnosticado com a fibromialgia.

 “Tive muitos problemas no trabalho, precisei entrar com licenças médicas. Isso é muito ruim no seu processo de vencer as crises, mas o primeiro passo é entender que você tem essa condição e que é possível ter qualidade de vida mesmo com a doença”, opina Hélvio. Para ele, a melhor saída encontrada foi por meio da prática de exercícios físicos – a principal recomendação médica para o tratamento da fibromialgia.

 O desafio era, então, encontrar um exercício que aliasse prazer à melhora no quadro de saúde. “No início eu deixava um pouco de lado, aí a minha saúde oscilava muito”, admite o servidor público, que chegou a fazer natação, musculação e exercícios aeróbicos na academia, antes de descobrir uma atividade de que realmente gostava. “Desde 2010 eu acompanhava canais de lutas. Sempre tive um fascínio muito grande, mas não me julgava em condições de praticar, me achava limitado pela fibromialgia”, conta.

 Só depois de ganhar mais confiança e força muscular na musculação, Hélvio resolveu se aventurar em uma aula de muay thai. “Decidi ir no meu ritmo. Expliquei a minha condição para o professor e ele falou que tinha outros alunos com fibromialgia e que conseguiram um bom resultado. Comecei devagar, fui conhecendo os limites do meu corpo e ganhando segurança”, relembra. “Foi bom para a minha autoestima, saber que a doença não me limita a praticar o esporte”, afirma.


 “Sem dúvida praticar exercícios físicos é a intervenção mais importante e mais efetiva que a

literatura mostrou no tratamento da fibromialgia. É importante e efetiva porque o exercício físico diminui a dor, melhora a depressão, a ansiedade, o sono e a fadiga, que são componentes importantíssimos da fibromialgia”, destaca o reumatologista da SBR. “O paciente com fibromialgia tem que começar com uma atividade leve e progredir lentamente”, reforça.


Em relação a medicamentos, o PCDT de dores crônicas indica o uso de relaxantes musculares apenas
por curtos períodos de tempo, em casos de dor aguda, sendo desaconselhado o uso contínuo. Em  geral, a doença é tratada com o uso de antidepressivos. Além disso, com a publicação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, foram institucionalizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) a homeopatia, as plantas medicinais e fitoterápicos, a medicina tradicional chinesa/acupuntura, a medicina antroposófica e o termalismo social-crenoterapia. Essas terapias, associadas aos tratamentos convencionais, ajudam a minimizar os efeitos colaterais, trazendo maior qualidade de vida ao paciente durante o tratamento e ajudando-o a apresentar resultados positivos.

 A estratégia para o tratamento ideal da dor crônica é uma abordagem multidisciplinar com a combinação de modalidades de tratamentos não farmacológico e farmacológico. O tratamento deve ser elaborado, em discussão com o paciente, de acordo com a intensidade da sua dor, funcionalidade e suas características, sendo importante também levar em consideração as questões biopsicossociais e culturais. A dor crônica é um estado de saúde persistente que modifica a vida. O objetivo do seu tratamento é o controle, e não a eliminação.
A Coordenação-Geral de Atenção Especializada do Ministério da Saúde realizou um levantamento no ano passado, junto aos estados que possuem hospitais habilitados em oncologia, e localizou 13 estados (AC, AL, BA, ES, MA, MG, MT, RO, RR, RS, SC, SP e TO) com centros da dor que atendem pelo SUS. Dos 27 estados, somente o Amazonas e o Piauí não contam com centros da dor
pelo SUS ou privado.

 A Sociedade Brasileira de Reumatologia disponibiliza uma cartilha com informações sobre a fibromialgia. Para fazer o download, Clique aqui

Assista a reportagem no YouTube clicando Aqui

Ana Cláudia Felizola, para o Blog da Saúde

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Como eu emagreci 13 kilos (mesmo com muita dor e sem conseguir me exercitar)!

Olá queridas! Vamos conversar sobre emagrecimento?
Então, em 2015 eu engordei uns 15 kilos. Foi o ano mais difícil da minha vida!
Reparem na cara de acabada... Essa foto foi em maio pois eu não tirava fotos. Em dezembro eu estava com dois quilos a mais! 

 Comecei 2016 com um propósito: Emagrecer!
 Antes de começar a falar sobre o que funcionou pra mim, quero deixar bem claro que não devemos fazer qualquer tipo de dieta antes de procurarmos ajuda de um médico, ok? O que serve pra mim pode não ser bom para você! Espero que alguma dica seja útil no seu processo de emagrecimento!
Tomo corticóides há uns 20 anos e não engordei até iniciar o tratamento pro pânico, com antidepressivo e ansiolítico. Daí pra frente foi ladeira a baixo 😢
 Procurei uma nutricionista que montou um cardápio (um bem realista e não aqueles que em uma semana você está de saco cheio e chuta o balde!) e a endocrinologista que me passou exames e tem me acompanhado até aqui.

 Como ano passado o tratamento não funcionou, eu passei o ano tendo crises e muita dificuldade de fazer qualquer exercício físico. Mas sempre que eu melhorava um pouquinho, já pegava o Thor (meu filho de 4 patas) e ia caminhar com ele!
Coisas que me ajudaram a manter o foco:

1) Não fiz uma dieta e sim uma reeducação alimentar. Sabia que a perda de peso seria gradativa e lenta. Minha idéia inicial era perder 20 kg em um ano, mas isso com exercícios físicos né?
2) Nunca tenho em casa coisas gostosas (sorvetes, doces, pães, bolos, refrigerantes e etc). Ou seja, se bater aquele desespero de madrugada o negócio é tomar um copo de água gelada ou um suco ligh. Não dê chance pra recaídas!
Obs: Mas uma vez por mês compro um "presentinho" pra mim!
3) Substituí açúcar refinado por mascavo ou light (se você detestar, tente colocar metade do refinado e metade do light), fritura por fritadeiras tipo "Air fryer" e em último caso o azeite pelo óleo. Substituí também o pão por pão sírio ou "Rap10".
4) Ou arroz ou batata! Não junte dois carboidratos, principalmente a noite! Se puder a noite tome uma sopa ou um caldo, é melhor!
5) Chás podem auxiliar (pergunte antes aos seus médicos sobre!). Eu uso um que ajuda a regular o intestino e é diurético. Eu tomo gelado mesmo (tá muito quente aqui no Rio!)
6) Sempre que possível, beba água! De preferência bem geladinha!
7) Eu guardei uma peça de roupa do meu guarda roupa antigo, no meu caso eu estava vestindo 48 e guardei um short 44. Vesti ele essa semana! Tá apertadinho ainda, mas já fecha. Isso levanta muito a
auto estima!
8) Sábado é o dia do lixo! Mas não enfio o pé na jaca não! Me permito tomar uma Coca-Cola zero, comer uma sobremesa, um açaí... Humm😋
9) Se cuide! Óbvio que o que der pra fazer né? Mas é muito bom você tentar manter sua vaidade, mesmo não estando ainda com o corpo dos sonhos. Cuide do cabelo, unhas, pele... Isso vai manter a vontade de se cuidar cada vez mais!
10) Não comprei muita roupa 48 não. Só o básico. Achei que se tivesse muitas opções, eu iria relaxar. Fui o mais rápido possível para o 46 e agora em janeiro consegui chegar no 44.
11) Uso um aplicativo chamado "My Fitness Pal" tem pra Android e IOS. Isso me ajuda muito a fazer comparações e me lembrar de pesar, registrar refeições e ter uma noção se estou me mantendo dentro da quantidade de calorias estipulada.
12) Pra finalizar, não faça loucuras! Dietas milagrosas pra quem toma remédios diariamente é um perigo! A gastrite ataca e pode evoluir pra úlcera. Jejuns prolongados jamais!
Emagreça sem perder sua saúde!

 Bem, espero que alguma dica seja útil para você, isso é claro se o seu desejo for emagrecer!
Obs: Tudo foi feito sob supervisão dos meus médicos, não esqueça de avisar ao seu reumato sobre seu processo de emagrecimento!
                                         E agora, pra terminar, a foto de dezembro de 2016.
Já emagreci mais  de 2kg depois dessa pesagem! 🎉

Beijos!😘




terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Vamos conversar sobre depressão?

Oi meninas!
Espero que o ano tenha começado muito bem pra vocês!
Eu fiz um post há um tempo atrás falando um pouco sobre nosso dia a dia e sobre o tanto que é difícil  ter que conviver com a Artrite e a Fibromialgia. E aí, algumas pessoas tocaram nesse assunto tão importante: a saúde emocional e a depressão!


 Vou contar um pouco sobre o que aconteceu comigo.
 Como vocês sabem, eu tive Artrite desde os dois anos de idade. Cresci sabendo das minhas limitações, passando por vários tratamentos e vendo as dificuldades dos meus pais. Acredito que desenvolvi um mecanismo pra lidar com tudo isso. Eu era extremamente "certinha" hahaha. Lembro da única vez em que fiquei de recuperação e chorei horrores, não por causa dos meus pais, mas porque eu me decepcionei comigo. Acho que o pensamento era esse " Já que dou tanto trabalho aos meus pais e não posso fazer nada com relação a isso, pelo menos em todas as coisas que dependem de mim serei irrepreensível." E era uma cobrança muito grande da minha parte pra " recompensar" meus pais por terem tido uma filha "defeituosa". Que fique bem claro que nunca, jamais houve sequer uma insinuação da parte deles, isso tudo veio de dentro de mim.

 Eu sempre fui muito emotiva. Não sei se os remédios interferiram ou se é normal. Até hoje sou assim, as emoções à flor da pele.
 Acredito que sou melancólica desde criança, mas a primeira vez que ouvi a palavra depressão foi aos 23 anos. Uma mãe de uma amiga faleceu e no enterro comecei a ter muita dificuldade de respirar, fui pro hospital com suspeita de alergia e me deram um antialérgico que faz dormir, resultado, acabei melhorando e achando que foi uma alergia somente...
Na outra semana outra crise, o coração disparava, uma sensação de gelado no peito, agonia, até cãibras no corpo eu tive...
 Comecei a perceber que arrancava cabelo e estava ficando com partes calvas. Outra coisa que eu fazia muito é comer cantos dos dedos, meus dedos estavam muito machucados, arrancava peles e até saía sangue.


Enfim, fui diagnosticada com depressão e síndrome do pânico!
 Iniciei o tratamento e demorou muito tempo para acertar a medicação. Comecei a engordar muito, não só pela medicação que realmente abre o apetite, mas porque usava a comida como recompensa!
Tive uma melhora com remédios e terapia. Até que em 2012 depois de uma série de problemas, várias cirurgias, dedo quebrado, a descoberta da Fibromialgia, primeiro episódio de Síndrome de Sjogren, engravidar se tornou algo muito mais complicado do que pensei que seria e etc... Eu tive uma recaída do pânico. Fiquei quase um ano e meio sem sair de casa! 😱
 Minha vida social era inexistente, tive deficiência severa de vitamina D porque não pegava sol, entrei de licença pelo INSS e meu casamento estava muito abalado.

 Até que em 2014 a psiquiatra, depois de tentarmos várias medicações finalmente receitou o remédio que realmente fez diferença na minha vida. 
Lembro como se fosse hoje, depois de três dias eu "acordei"! Era como se eu tivesse dormindo por quase dois anos e despertasse depois de um terrível terremoto que destruiu tudo o que eu havia construído com tanto sacrifício. Eu ainda estava abalada, pensei em como reconstruir tudo aquilo, estava com um corpo bem diferente de quando tudo aquilo começou (25 kilos a mais), minha aparência era de alguém que sofreu muito. Cada quilo, cada cárie (antes disso não tinha cáries), meu cabelo descuidado, a mesma roupa de sempre... Tudo isso representava tudo o que sofri! Mas eu não podia ficar só lamentando pelo meu sofrimento... Era como se eu estivesse parada e todos seguiram com suas vidas, e quem eu quisesse ter de volta teria que correr muito pra alcançar.
Algumas pessoas eu alcancei, outras eu deixei partir. Mas o que mais foquei não foi em amizades e sim na minha família! E eu recuperei, graças a Deus!

 Queria poder te contar uma fórmula mágica para resolver tudo isso, mas infelizmente não há. No meu caso foi o remédio certo, terapia e muita fé em Deus, a quem eu me segurei com todas as forças! A Pessoa que eu sempre conversava e desabafava. Uma coisa que me ajudou muito foi que em 2013 eu recebi um dos melhores presentes da minha vida: um cãozinho lindo chamado Thor. Cuidar dele, levar ele pra veterinários, pra pracinha, sua amizade e companheirismo me ajudaram muito simples voltar a ter auto estima e trouxe uma felicidade imensa pra minha vida! Os cães te olham de um jeito incrível, é como se você fosse tudo pra eles, seus heróis, a pessoa que eles dariam sua vida pra salvar! É incrível esse amor! 
Eu e Thor em abril de 2013!

Ter um animalzinho é uma decisão que precisa ser muito pensada, exige muita responsabilidade e compromisso. Mas se você realmente quiser, sou a primeira pessoa a te dizer, adote um animalzinho! Ainda que ele não te cure da depressão, seu fardo ficará mais leve, pois ele dividirá com você!
Outras coisas também são muito usadas, como exercícios físicos, meditação, "hobbies"... 
Esse post não é um post científico, mas uma experiência pessoal! Espero que dê alguma forma isso te ajude!

 Pra finalizar, só gostaria de dizer uma coisa: Existe luz no fim desse túnel, parece que você vai morrer assim, que nunca vai passar, mas vai passar! Não desista do seu tratamento, não é porque um remédio não deu certo que os outros não darão! Lute por você, persevere e nunca desista!
Mil beijos cheios de corticóides 😘 ❤